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terça-feira, 5 de maio de 2009

Gravação da Faixa Multimídia Segundo cd


Todos estão convidados, a festa será maravilhosa !!!

Um Pouco sobre nós



















DONA RITINHA DA GARRAFA , 82, mais velha da turma, única mulher da comunidade que mantém a tradição longínqua de dançar equilibrando uma garrafa de cachaça na cabeça. D. Ritinha está na faixa multimídia do CD e participa ativamente do grupo e das brincadeiras na comunidade.










ISA MELO, Formada em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco, considera-se uma discípula de todas as mestras do coco com quem já tocou e cantou. Aurinha, Selma, D. Célia Coquista, D. Cila e Mestras do Amaro Branco. Começou sua carreira musical cantando no Coral de São Pedro Mártir, em 1991, e, desde então, não deixou mais de subir aos palcos acompanhando vários artistas e grupos pernambucanos a exemplo do Maracatudo Camaleão, Corpo Primitivo, Aurinha do Coco, Lia de Itamaracá, Grupo Cultural Cabralada, Naná Vasconcelos (Grupo Evocação), Erasto Vasconcelos, Antonio Madureira, Herbert Lucena, Grupo Serra Veia e Cila do Coco. Sua experiência com produção cultural sempre seguiu lado a lado com a carreira artística. Isa Melo que participou da produção do filme de Mariana Fortes, O Coco, A Roda, O Pneu e O Farol, tem vários projetos aprovados e executados, entre eles o Concerto nas Igrejas, MIMO edição 2007, CDs Cila do Coco e Seus Pupilos, Coco do Amaro Branco, Estrela Brilhante, de Erasto Vasconcelos e Conexões Cila do Coco, que consistiu na realização de shows da artista e grupo em Barcelona, Lisboa e Porto (2008). Em 2009 Isa assina a produção executiva e direção musical (ao lado de Viola) do Coco do Amaro Branco Vol.2. Também é responsável pelo ganzá em todas as faixas do CD, exceto nas faixas do Estrelinhas do Coco onde quem balança o ganzá é Raiana, a filha de 10 anos de Lú do Pneu.

Fundadora do CENTRO CULTURAL COCO DO AMARO BRANCO em setembro de 2008, Isa Melo busca desenvolver ações de inclusão de idosos nos processos artísticos da comunidade e de apoio e incentivo a iniciativas já existentes.

FICHA TÉCNICA DO CD: Emiliano Dantas – fotografia / Redley Sales – programação visual /Ynglid Fragoso - Assistente de Produção / Viola e Isa Melo – Direção Musical / Produção Executiva – Isa Melo / Realização – CENTRO CULTURAL COCO DO AMARO BRANCO/COCO PRODUÇÕES

Isa Melo - 81 8602 0804 / 81 9977 5297 E-mail: cocoproducoes@live.com








Severino José da Silva, mais conhecido como Pombo Roxo, tem 60 anos de idade e mora na comunidade do Amaro Branco há mais de 50 anos. Casado e com um filho de 10 anos que já lhe segue os passos, Pombo Roxo é um grande talento do coco na comunidade, mantendo inclusive estreita relação com as brincadeiras e folguedos locais. Mestre da Tradição Oral na Ação Griô do Ministério da Cultura, Pombo Roxo é também Babalorixá conhecido e respeitado. Em 2009 Pombo Roxo fará seu primeiro registro fonográfico profissional através da gravação do CD Coco do Amaro Branco Vol.2.





Lú do Pneu é responsável pela festa que depois do Acorda Povo e do Coco das Ruas dos Pescadores é a mais antiga da comunidade. Trata-se do Coco do Pneu, fundado por seu pai o pescador Ivo da Janoca, há 21 anos quando na praia do Janga pescou, em rede de arrastão, um pneu de avião que levou ao Amaro Branco para ser colocado a sombra de uma árvore e servir de banco aos pescadores e coquistas do bairro que lá se encontravam para beber, jogar conversa fora e cantar cocos. Daí o nome de Coco do Pneu. Hoje, em lugar do pneu, há um desenho na parede indicando onde ficava o objeto fruto daquela pescaria de Seu Ivo da Janoca. Apesar do pneu já não existir, a casa de Lú continua promovendo a sambada anual que acontece impreterivelmente no dia 29 de junho e é dedicada a São Pedro, padroeiro dos pescadores. Como a maioria dos homens no Amaro Branco, Lú é excelente tocador de bombo tendo aprendido a arte com vários dos mestres do passado.





Dona GLORINHA DO COCO tem 77 anos, herdou da mãe, D. Maria Belém, nascida em 1894 e falecida aos 105 anos, o gosto pelo rítmo coco. D. Maria Belém, assim como D. Jove e as mestras do passado, cantavam com o ganzá em punho, costume que hoje já não é regra entre as mulheres da tradição. O Coco da Rua dos Pescadores é um legado desta brincante que deixou a herança nas mãos da filha. Atualmente D. Glotinha é a Mestra mais antiga da comunidade e tendo parado o coco de sua mãe por um bom tempo, hoje se alegra com o registro de suas composições e as apresentações em palco. Cheia de auto-estima, voltou a organizar a brincadeira na Rua dos Pescadores onde também reside.










Edimilsom Bispo, 64, irmão do Mestre Ferrugem, revelou-se um grande talento da comunidade a partir das gravações do filme O Coco, A Roda, O Pneu e O Farol, onde aparece cantando composições próprias, de respostas fáceis e curtas, o que rapidamente se fixa na memória de quem o escuta cantar pela primeira vez. Em 2007, com o grupo Coco do Amaro Branco, Edmilsom participou do Festisesi em Brasília conquistando a todos que o assistiam repetindo o refrão de sua música, “ Maca como cheira”...Edmilsom também é muito bom de “maceta”, gíria usada pelos tocadores para dizer que o cara sabe tocar bombo de coco.





CARLINHOS, ou Cavalinho, é filho do finado Mestre Dédo e toca zabumba para várias mestras da comunidade. Tendo herdado do pai o talento para tocar e cantar cocos, Carlinhos também se dedica à comercialização de peixes na praia do Carmo em Olinda, mas afirma que não quer conversa com o mar, ao contrário do Mestre Dédo que navegava por dias infinitos, para voltar à terra trazendo os frutos de uma boa pescaria. Carlinhos que é fã inveterado de seu pai, ressalta que mesmo não entendendo de navegação tem profundo respeito pelo mar que era como a segunda casa do nosso tão querido Mestre Dédo. No Coco do Amaro Branco Vol.2, Carlinhos assina sua batida e interpreta um dos cocos mais conhecidos de seu pai, "Correndo e Fazendo Vento".





VIOLA– Músico autodidata, 42, olindense da Barreira do Rosário, percussionista desde criança, Viola (direção musical, bombos e congas) é bastante conhecido por seus trabalhos musicais em Olinda e no Recife. Já tocou com Naná Vasconcelos, Antônio Madureira, Selma do Coco, Aurinha do Coco, Kátia de França, Erasto Vasconcelos e Alceu Valença. O percussionista realizou a direção musical dos CDs Coco do Amaro Branco, Cila do Coco e Seus Pupilos, Seu Grito, de Aurinha do Coco e já participou de vários festivais importantes, no Brasil e no exterior. Também participou das gravações dos CDs Pernambuco em Concerto, Recifrevoé, Serra Veia (vocalista e percussionista), CD Pedro Índio, entre outros, além de participar como músico do DVD mais recente do pernambucano Alceu Valença.










VIOLA E LUCIANO MAMÃO (pandeiros-Coco do Amaro Branco Vol.2)